Atendendo a pedidos, hoje é dia de um dos maiores artistas de todos os tempos, iremos conversar sobre Phil Collins.
Alguns dos meus familiares sempre ouviram Phil Collins e seus hinos desde muito novo pairam na minha mente, porém nunca cheguei a mergulhar no seu trabalho. Pra hoje eu tive que fazer aquele trampo de pesquisa para que pudesse traze-lo aqui.
Escolhi o disco "...But Seriously" de 1989, do qual pelo que li, muitos fãs viram pela primeira vez ele se afastar um pouco do som mais pop, para algo mais denso, mais sentimental. Esse álbum foi nada mais nada menos que o mais vendido do Reino Unido em 1990, atingindo o topo das paradas em 2 de dezembro de 1989 e novamente em 3 de fevereiro na nova década. Não precisamos ser "expert" nem fã do Phil para saber que ele não conseguia fazer nada comercialmente errado, mesmo que …But Seriously o tivesse afastado do estilo frequentemente mais pop dos primeiros discos solo, o cara é pleno.
Eu fico com a impressão que Phil Collins sempre foi uma máquina para fazer sucessos, porém nem sempre com o respeito merecido, ele não foi um "marco absoluto" na música, talvez porque fosse percebido como simplesmente popular demais para ser bom.
…But Seriously, como sugerido pelo título, foi uma tentativa de Collins de abordar algumas questões mais substanciais em suas letras. “Another Day in Paradise”, é um chamado para conscientização sobre a situação dos sem-teto. Funcionou muito bem graças a um gancho forte e uma abordagem relativamente sutil e observacional sobre o assunto. O hino anti-apartheid “Colours”, foi ainda mais abrangente e um pouco mais pesado. A faixa de quase nove minutos também é musicalmente ambiciosa, começando como uma balada pensativa, mas mudando para um pop rock acelerado. Apresentando a guitarra solo distinta de Eric Clapton, “I Wish It Would Rain Down” funciona melhor do que as coisas de orientação política. A reflexão triste sobre um relacionamento fracassado acabou sendo o segundo maior single do álbum.
But Seriously é um baita disco e talvez por onde devemos começar a ouvir o artista, caso nunca tenha parado para ouvir seus discos. Álbum pop, mas um pop mais sério, com peso e com fortes mensagens. Esse é nosso disco do dia.
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