Stefani Joanne Angelina Germanotta, mais conhecida como Lady Gaga, estourou com o seu álbum de estréia, The Fame, em 2008. Vai dizer que nunca se pegou cantando o refrão de "Poker Face"? Influenciada por gente como Madonna, Bowie e Michael Jackson, carrega atitude de sobra, vindo a se tornar uma grande figura da música Pop mundial.
Cantora, produtora e atriz, com Oscar, Grammy e Superbowl na bagagem, é figura forte no senso da moda e foi até tema de faculdade. Em 2011, o sociólogo Mathieu Deflem, da Universidade da Carolina do Sul, ofereceu um curso intitulado "Lady Gaga e a Sociologia da Fama" , com o objetivo de desvendar algumas dimensões sociologicamente relevantes da fama de Lady Gaga. Mas hoje, estamos aqui para falar do seu último lançamento, que saiu do forno no último dia 29 de maio, o Chromatica.
A nova rainha do Pop viveu num limbo estranho de 2013 a 2018, até, finalmente, atuar como protagonista feminina no aclamado remake de A Star Is Born. Ganhou duas indicações ao Oscar, vencendo na categoria de Melhor Canção Original, com o estourado single Shallow.
Ok, ela conseguiu convencer o mundo e voltar ao topo, porém a pergunta permaneceu, ela ainda poderia governar a esfera Pop com a Dance Music que a levou à fama? Ouvi o novo disco algumas vezes e digo que sim, Chromatica está mergulhado no som Dance-Pop que lançou Gaga ao topo do mundo, pouco mais de uma década atrás.
O single principal do disco, "Stupid Love", empresta as interpretações mais fortes do Synthpop dos anos 80, eu fiquei em repeat, é Madonna no talo. “Raion On Me”, segundo single, um dueto com Ariana Grande, mistura elementos de Electropop, Disco e House, vai estourar nas boates mundo afora, um tiro.
A primeira parte do disco é bem agitada e dançante, o lado b contém músicas mais sombrias. Gostei de “911”, que traz a artista com uma voz robótica enquanto lamenta por se colocar à sua maneira e pelo impacto prejudicial que os antipsicóticos lhe causaram.
O álbum de 43 minutos consiste em 16 faixas inéditas de Gaga e é dividido em três “atos”, Chromatica I, II e III.
A cantora de Bad Romance descreveu o primeiro ato do álbum como "o começo de sua jornada para a cura", afinal, Gaga trava uma batalha contínua em saúde mental, além das lutas de estar sempre em público.
Após seu lançamento, uma grande onda de fãs obstinados da Gaga, ou "Little Monsters", foi ao Twitter para expressar seu amor e gratidão pelo mais novo álbum Dance-Pop da artista.
Prezados, Lady Gaga voltou com tudo, baita disco!
-Gui Freitas
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