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O disco que colocou o Oasis para jantar com a realeza britânica


Era 21 de agosto, assim como hoje, porém lá em 1997, quando o Oasis emplacou seu terceiro disco intitulado de Be Here Now, um dos meus preferidos dessa banda que tanto gosto. Estar no patamar de discos lançados na época ouro do Britpop e manter o pique dos seus próprios álbuns de estreia não era uma tarefa muito fácil. Definitely Maybe e What’s The Storie Morning Glory alçaram a banda para uma prateleira gigante no mundo da música.


uParece uma magia mas a cada década um evento musical e cultural acontece para mexer com a gente. Costuma-se afirmar que a década de 1990 começou na semana em que o Muro de Berlim caiu, em 9 de novembro de 1989, quatro dias depois The Stone Roses lançou 'Fools Gold' e Happy Mondays lançou o 'Madchester Rave On EP'. Tinha que ter culhão pra entrar nesse salão de festas que foi a década de 90. Be Here Now chegou chegando e em poucas semanas ultrapassou a marca de 10 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

A excelente capa de Brian Cannon é um capítulo a parte, foi replicada com a bateria de Alan White agora em uma réplica de Rolls Royce com um relógio gigante situado acima de Noel.

Uma das capas de discos mais bonitas do mundo. Dez dias após o lançamento do álbum, Lady Diana foi morta em Paris. Enquanto a manifestação de pesar de alguns foi genuína, para outros foi a percepção de que não importa o quão jovem, rico e famoso você seja, você ainda pode ser vulnerável. Houve um apagão na rádio do Reino Unido por um dia e a mídia entrou em luto. O humor da nação havia mudado mais uma vez.


Uma curiosidade é que na faixa Fade In-Out tem guitarra de Johnny Depp, outra curiosidade é para a canção All Around The World, com seus 9 minutos se tornou o single número um mais longo na história das paradas britânicas, a música nasceu antes mesmo do lançamento do primeiro disco da banda e o Oasis usou para passagem de som em shows ao vivo desde 1993.



De fato, o maior crítico do Be Here Now acabou sendo o próprio Noel Gallagher, alegando que na névoa do excesso de cocaína e bajulação, não havia ninguém no estúdio para controlar isso. A crítica não gostou do disco e esse é um caso que até hoje eu não consigo entender. O auge da banda foi nesse período, com uma turnê que extrapolava mais de 20 shows no mês. A década de 90 conheceu uma das maiores, se não a maior banda de todos os tempos.




-Gui Freitas

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