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Shaun lança seu primeiro disco

A Shaun acaba de tirar do forno seu primeiro disco, uma porrada dançante, com pegadas que remetem à Manchester, mas sem deixar de lado o tempero brazuca. É aí que o negócio fica realmente bom.


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São nove canções que equilibram crítica e sensibilidade, traduzindo o olhar particular do projeto sobre o mundo ao redor.


O grupo é de Porto Alegre, capital que, há décadas, nos presenteia com bandas incríveis. A Shaun é formada por sete integrantes cheios de autenticidade: Eduardo Comerlato (guitarra), Eliéser Lemes (bateria), Joana Luna (percussão e voz), João Carneiro (voz e guitarra), John Vitto (guitarra e voz), Lucas Juswiak (baixo) e Samuel Kirst (teclas e voz).


O disco marca um ponto de amadurecimento para a banda, que desde 2019 vem desenvolvendo um som próprio, misturando referências do rock brasileiro e gaúcho com a estética do rock britânico. Produzido por John Vitto e com mixagem e masterização de Mário Arruda, o álbum reúne nove faixas inéditas lançadas pela Frase Records. Entre elas está “Vivienne Westwood”, um dos singles já divulgados, produzido por Bruno Neves e Léo Braga.


O caráter irreverente e inovador de grupos como Os Mutantes, Titãs, Ira!, Fellini e Planet Hemp serve de inspiração para o som da Shaun, que também dialoga com a energia e o humor de bandas gaúchas como De Falla, Cachorro Grande, Bidê ou Balde, Júpiter Maçã e Ultramen. O resultado é um disco que reflete o encontro entre o rock britânico e ecos de reggae, uma trilha que atravessa Porto Alegre, onde o céu cinza do sul se mistura à herança sonora de Manchester.


A produção e composição do disco começaram quando a banda buscava um novo guitarrista e foi aí que João se aproximou de John Vitto, hoje produtor do trabalho.


“Esse encontro surgiu quando a Shaun precisava de um guitarrista e eu lembrei que seguia o John no Instagram. Via que ele postava umas coisas de The Clash, The Specials, Oasis… só referências que têm tudo a ver com a Shaun. Um dia mandei mensagem, convidei ele pra trocar uma ideia e ver se topava entrar na banda. A partir disso — e como a banda estava meio parada, em standby — veio a ideia de gravar um som. E aí tudo aconteceu naturalmente, até chegar no disco”, conta João.


As nove faixas da Shaun transitam entre o desabafo, o afeto e a ironia, refletindo diferentes momentos e visões da banda. As letras falam sobre relações, deslocamentos e frustrações cotidianas, mas também sobre leveza, humor e resistência. O disco costura crítica e sensibilidade em igual medida, traduzindo o olhar particular da Shaun sobre o mundo que a cerca.


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©2020 por Troque o Disco. Gui Freitas

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