Terno Rei é daquelas bandas que vivem frequentando essa página desde seu nascimento, não é para menos, esse que aqui escreve tem a banda na sua maior prateleira desde os primeiros anos de carreira. No começo deste ano o quarteto lançou seu quarto disco de estúdio, intitulado de Gêmeos. Mais um grande disco que cravou ainda mais o sucesso merecido, afinal em apenas 35 minutos a banda entrega tudo redondo e mantém seu alto nível absurdo de fazer canções que ficam em nossas mentes por muito tempo, foi uma belo disco para suceder o magnífico Violeta, de 2019.
Pude notar que neste há um lado mais leve, mais feliz, há brilho nas canções. Pegadas de MPB e Rock podem ser ouvidas logo nas primeiras faixas. Para você que assim como eu se tornou fã muito cedo desta banda, este álbum pode te causar alguns incomodos, ele pode te agradar demasiadamente, como pode te fazer questionar por que a banda fugiu do seu disco de maior sucesso, o Violeta.
Na época o guitarrista Bruno Paschoal, em comunicado de imprensa, falou sobre o processo de composição e gravação de “Gêmeos”: “Resolvemos priorizar a experimentação neste projeto, algo que com 12 anos de banda e tocando com as mesmas pessoas, você precisa se permitir fazer. Nós queríamos fazer algo inteiramente novo, e acho que isso se reflete de forma direta na sonoridade e teor das músicas”, disse.
Terno Rei é formada por Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso, a pedra foi gravada no Nico’s Studio, em Curitiba. A produção ficou por conta de Amadeus De Marchi, Gustavo Schirmer e Janluska. O lançamento aconteceu pela Balaclava Records. Pude acompanhar essas canções em um dos shows que tive a oportunidade de ir esse ano, essa banda realmente é fora da curva e já possui seus súditos.
Por fim, vale lembrar que eles nos presentearam com uma Live Session com canções que marcaram seu último lançamento, eu já assisti na íntegra, no Youtube, está lindo demais.
Obrigado Terno Rei, por suas canções e shows.
-Gui Freitas
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