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As Luzes do The Old Grey Whistle Test



Lançado pela BBC 2, o lendário Old Grey Whistle Test se consagrou diante saturadas cores das transmissões dos 70’s, sendo abrigo transcendental para diversos artistas gigantescos, aos sabores de suas melhores formas.


Indo na contramão do Top of The Pops, coberto pela BBC 1, focado nas paradas de sucesso, o Old Grey tratava de conceitos, principalmente dos álbuns, explorando entregas ao vivo dos artistas, também em antagonismo ao Top of The Pops, que se valia de playbacks.

O Old Grey nasceu num estúdio da BBC, na zona oeste de Londres, de forma totalmente improvisada. Originalmente, por mais curioso que possa ser, utilizavam o lugar para transmissões de previsão do tempo. No entanto, a sala tinha tamanho suficiente para abrigar uma banda, alguns câmeras com suas enormes máquinas e uma pequena equipe.


Nos primeiros episódios, por ainda não terem desenvolvido uma logística que suportasse uma banda tocando ao vivo, o formato playback, como no TOTP, era o que rolava, mas durou pouco.

A atmosfera do programa era completamente mágica. As aberturas dos 70’s nos dão caronas às mais distantes esquinas de nossa consciência e naquilo só queremos flutuar. O lançamento dessa pérola, que inspirou gerações e mais gerações de identidades visuais, data de 1971 e quem assina a produção é Mike Appleton. Dois apresentadores que muito marcaram o programa foram Richard Williams e, o mais marcante de todos apresentadores, Bob Harris, mais conhecido como Whispering Bob, por sua fala mansa.


Outra curiosidade interessante é que Alex Turner, do Arctic Monkeys, nutre uma obsessão por este programa de TV, inclusive, citado na poderosa Four Out Five.


As luzes do The Old Grey Whistle Test, de fato, mexem comigo. Agora é preparar uma Porter/Stout/Brown Ale e assistir alguns episódios.


- Gus Maia



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