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Carta ao Skank


Não será fácil dar adeus a uma das bandas mais imponentes de todos os tempos, daquelas que mexem com a gente e que joga no nosso time. Skank merece toda salva de palmas e uma despedida a altura, que acontece no próximo domingo, 26 de março. Eles jogarão em casa e com partida ganha no Mineirão, seria sonho estar lá, mas meus amigos que estarão farão as honras.


Era 1991 quando eles nasceram como banda, Samuel Rosa (voz e guitarra), Lelo Zaneti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) começaram ali uma cavalgada de muito trabalho, surfando em vários estilos e desde então muito bem relacionados com o meio artístico e acima de tudo com os fãs. Dezenas foram as vezes que eu sai da minha cidade para ve-los ao vivo, acompanhei várias das suas turnês e a que mais me marcou foi essa das fotos acima, de um dos meus discos preferidos, o Cosmotron, esse que tem pegadas totais no som britânico e que já foi tema em nossa página meses atrás.


Dos encontros que tive com eles o primeiro foi inesquecível, lembro do samuca sentado no sofá do camarim pós show abrindo a porta pra mim e esposa, a banda com todo aquele sorriso, uma frezzer generosa de bebidas e ali sozinhos com eles ficamos por alguns minutos falando de várias coisas, mais em suma de bandas que gostávamos em comum, como falei no início, o que diferencia eles é isso, são gente como a gente. Skank foi a banda que marcou o inicio do meu namoro lá em 2007, pedi minha esposa em namoro em um show dos caras.

Não irei me alongar, só queria dizer que a música e a história de vocês ficarão ai pra sempre e que foram e serão inspiração para muita gente. Continuarei acompanhando os novos projetos e estarei na torcida sempre. Por fim, obrigado pelo som, pelos shows, pelos altos papos, por compartilhar essa página quando nasceu, obrigado por tudo. Arrepiem no Mineirão e nos vemos por ai.


Cheers!


-Gui Freitas

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