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Foto do escritorTroque o Disco

Exclusive Os Cabides

Cenários improváveis, objetos inanimados, répteis e animais marinhos: no universo musical (e visual) dos Exclusive Os Cabides tudo pode ganhar vida – mas só se tiver graça. Com dez faixas, o grupo de Florianópolis constrói o álbum Coisas Estranhas, o segundo de sua discografia.

O disco nasceu a partir dos ensaios e dos shows. Percebemos que as músicas novas que estávamos fazendo estavam formando um bloco que fazia sentido. Quase todas têm um tema estranho ou inusitado. E a foto da capa do disco nos influenciou desde o início, inspirando o nome do álbum.


Coisas Estranhas retrata um universo visual, e foi esse universo que formou o disco", conta João Paulo Pretto, vocalista e guitarrista da banda que também é formada por Antônio dos Anjos (voz e percussão), Eduardo Possa (guitarra), Jean Lucas (baixo) e Carolina Werutsky (bateria).


Donos do hit Lagartixa Tropical, que viralizou no TikTok em 2023, e que agora ganha nova versão com um coro formado por crianças de 10 a 12 anos, eles criam uma espécie de rock humor que bebe da fonte de influências de nomes como Pixies, Pavement e Flaming Lips, sem deixar de soar autêntico –  e brasileiro.

Sobre o processo de gravação que durou cerca de 30 dias no estúdio Ouié na Praia da Armação, em Florianópolis, João Paulo Pretto conta que "aconteceu majoritariamente aos finais de semana, com alto valor etílico, jogos de futebol, piadas ligeiramente ofensivas e um verão bem quente”. Ao lado da banda, participaram Marcelo Portela, Pulgas RockBand, Bibiana Graeff, Victoria Pretto, Maitê Fontalva Oliveira, Marcio Bicaco, Paulo Costa Franco e Yusanã Mignoni. Além, é claro, das 220 pessoas que fizeram parte da campanha de financiamento coletivo que aconteceu durante o ano de 2023, tornando possível a gravação do disco.


A produção musical é assinada por Paulo Costa Franco, que comenta: “Esse foi o álbum para o qual dediquei mais tempo entre todos que já fiz. Vários elementos me agradam: os estilos variados, as letras em português, o som com saturação de válvulas e microfones de fita… Nunca escuto referências quando gravo ou mixo, porque me ajuda a prestar mais atenção no som e criar uma imagem sonora na cabeça. Funciona como a pintura de um quadro, uma textura que leva à próxima decisão de cor”.


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