top of page

O quanto um artista ou uma banda pode marcar você?



Dois gigantes da nossa música fizeram suas despedidas nesses últimos tempos.


De shows marcantes, histórias mil, zelo pela música e público, com parcerias incríveis e rodando todos os cantos do país, Milton Nascimento e a banda Skank nos deram um adeus a altura com suas turnês de despedida e um último show antológico.


Ídolos da minha vida eu de fato pude ter a oportunidade e a felicidade de ir a dezenas de shows do Skank, mas por outro lado me frusta e me deixa triste pensar que nunca vi o Milton Nascimento ao vivo, é raro na minha lista, mas aconteceu, por várias vezes eu cheguei até a comprar o ingresso, mas sempre algo me impedia, faz parte, Milton ainda esta por aí e quem sabe um dia eu consiga prestigia-lo.


Os dois não poderiam escolher palco melhor que não fosse o Mineirão, emocionaram todos os fãs presentes e um participou do show do outro. Skank recebeu Bituca e Bituca recebeu Samuel Rosa para representar o Skank e lavar a alma de todos ali, a música e seu grande poder.

"A banda que começou em Belo Horizonte lá nos anos 90, tocando em bares [...], festinha de faculdade, enfim, qualquer buraco a gente 'tava' tocando... Imaginar, talvez, quem pudesse, na melhor das hipóteses, durar três anos, tinha tudo para dar errado, e 'tamo' aqui, 32 anos depois. [...] O ponto final tinha que ser na nossa cidade, tinha que ser em Belo Horizonte, a gente 'tava' certo!" disse o vocalista, após as músicas que abriram a apresentação.


O Milton se retirou no fim do ano passado com uma turnê intitulada de “A última sessão de música.” Carioca, que ainda criança mudou-se para Três Pontas (MG) e criou uma identidade de uma vida toda em Minas com sua família adotiva. Criado em uma família musical, participou de conjuntos e se apresentava em bailes durante a adolescência. Sua primeira gravação profissional foi Barulho de Trem, em 1962, marcando o começo dos seus longos anos de carreira.


Suas canções sempre foram muito ligadas a Minas Gerais, com o disco Clube da Esquina, que recentemente completou 50 anos e foi eleito o melhor disco brasileiro de todos os tempos, Milton não só se firmou como arrastou uma galera com ele. E claro, durante sua despedida tivemos canções desse clássico tanto debatido aqui nesta página.


Eu assisti da TV sua despedida dos palcos e me emocionei demais, imagino quem estava lá presente. O show foi repleto de amigos do Clube da Esquina como Wagner Tiso, Lô Borges, Toninho Horta e Beto Guedes.


É difícil nos desligarmos dos nossos ídolos, mas a verdade é que eles já nos entregaram de tudo e mais um pouco, suas obras estão ai pra gente consumir quando quiser, e assim como os vídeos de aniversários, de casamento e tal, sempre podemos matar a saudade de um tempo não muito distante.



Viva Milton Nascimento, Viva Skank, Viva Minas Gerais!

-Gui Freitas

Comments


bottom of page