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Senhoras e Senhores: Marcos Valle



“Tem que correr, tem que suar, tem que malhar, vamos lá! Musculação, respiração, ar no pulmão, vamos lá!”. Esses são versos do clássico do carioca Marcos Valle, Estrelar, que abre o álbum do cantor, compositor e instrumentista, homônimo lançado originalmente em 1983 pela Som Livre.


Finalmente ele faz sua estreia aqui no feed da página, estava passando da hora, puro suco da música brasileira, famoso disco que não tem canções ruins.


Na época Valle passou uma temporada em Los Angeles (EUA), onde fez boas parcerias como a lenda do soul Leon Ware, Lincoln Olivetti, Paulo Sergio Valle e o resultado está ai, um suingue daqueles, onde podemos facilmente colocar como um dos mais geniais do país.



Estrelar tornou-se um hino das academias na década de 80, fez a cabeça da geração saúde. Paulo, citado acima, contribuiu nas composições então inéditas, como Fogo do sol e Tapa no real, e nos standards Samba de verão (1964) e Viola enluarada (1968), rebobinados no repertório.


Queria artistas tentando fazer um disco assim nos dias de hoje, cheio de pop boogie, funk e soul, um groove arretado, é o creme de la creme.

Marcos Valle bailou com seu piano elétrico, sempre com pegadas fortes na bossa daquela mesma década. É bom ver ele por ai em pleno 2024 levando suas músicas, recentemente assisti seu programa no @pedrobial, uma aula absoluta.


Quem aqui não gosta de discos excelentes, com capas no mesmo nível? Coisa linda que é essa foto estampada, onde Marcos Valle aparece em um cenário ensolarado, vestindo uma camiseta rosa de decote em V e cercado por uma seleção vibrante de coquetéis neon. Mais um tiro certeiro.



Sem mais delongas, vamos aproveitar essa estação propicia, esse fim de tarde e dar o play na íntegra, liga o som ai, que eu ligo daqui.

Viva Marcos Valle!


-Gui Freitas

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