O ano que acaba de começar, nos presenteia com um excelente disco lançado por uma banda super querida que é o Stereophonics. A obra de 15 faixas se chama Oochya! Em tempos atuais é difícil termos um disco com essa quantidade de músicas e acima de tudo que tenha qualidade, a banda fez isso a fio.
Ao famoso tablóide The Sun, Kelly Jones (vocalista) deixou claro as intenções do álbum, ele reportou que seu novo disco é muito eclético, que é um pouco como uma mixtape. Há muitos estilos diferentes por lá - muito rock 'n' roll, algumas coisas com alma como Seen That Look Before, algumas coisas mais sombrias como All I Have Is You. Mas há um sentimento edificante em todo o álbum.
“Foram 25 anos muito rápidos em muitos aspectos. Mas olhe para todas as nossas músicas e é como um diário de sua vida em músicas.” Feliz fala do lindo e pequenino Jones. Como bem ressaltado, um grande presente aos fãs pelos 25 anos de banda.
Stereophonics é a banda preferida da minha esposa desde sempre, me satisfaz demais quando os apresento aos outros, o que vem em seguida é muito deles virarem fãs e sempre agradecerem pelo fato.
Tive o prazer de assistir essa banda em São Paulo em um show para umas 2 mil pessoas, tanto a banda quanto o público não deixaram a desejar e foi uma energia única. Seria pedir muito uma nova passagem por aqui?
O grupo atingiu o patamar de sete álbuns número 1 e 8,5 milhões de álbuns vendidos apenas no Reino Unido, Stereophonics são gigantes inegáveis da música britânica.
O título do disco soa meio estranho, incomum, pesquisei e Oochya! se refere a um ditado que Kelly Jones e a banda usa no estúdio para dizer 'vamos fazer' - “uma explosão de energia e otimismo e é isso que queríamos passar para o público.”
Oochya! oferece uma mistura ocasionalmente desigual de sua fórmula de sucesso confiável (partes iguais de Faces e Oasis com um pouquinho de U2) e algumas novas e boas diversões. Right Place Right Time, um clássico absoluto, tem toques de um som nostálgico com metais às reflexões de Jones sobre os altos e baixos de uma vida no rock e parece muito ser uma homenagem ao primeiro baterista da banda, falecido em 2010, Stuart Cable. Por sinal que baterista!
O disco saiu na última sexta-feira e quanto mais eu ouço mais coisas penso sobre, por hora eu vou parar por aqui mas essa banda vai sempre estar de passagem pela página.
-Gui Freitas
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