Lá se vão mais de 30 anos de história, com ápices na carreira e uma série de discos lançados. Na bagagem, muito som e diversão, estou falando da banda Blitz, do querido Evandro Mesquita, simpatia em pessoa e humor dos mais radiantes.
Tive uma única sorte de ver a banda ao vivo e de quebra conhecer o Mesquita durante um show anos atrás, eu sempre acho que pra quem é ator, como o Evandro, a vida no palco fica mais bonita, mais sorridente, mais leve e foi isso que senti no show, na verdade eu só comprovei o que a banda fez a vida toda, o show é especial.
Eles são aqui da minha área, do meu Rio de Janeiro. Blitz nasceu no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, levaram ao pé da letra o rock carioca, e esse rock feito por aqui sempre teve muita irreverência, abordando temas do momento, exaltando o povo da comunidade, o jeito carioca de ser.
Lobão foi quem deu nome a banda, ele era o baterista, inclusive passou da hora de trazer essa peça para uma pauta por aqui. Outra pedra preciosa da Blitz é a fervorosa, magnífica, Fernanda Abreu, ela atuava nos backing vocals e participa dos shows em comemoração aos 40 anos de banda.
O lendário Circo Voador projetou o grupo para a cena nacional, hinos como Você Não Soube Me Amar, A Dois Passos do Paraíso, Mais Uma de Amor, explodiram nas rádios também.
Evandro Mesquita continua como o líder da Blitz e em recente entrevista ao site UOL disse: "Estamos vivos; a Blitz não é uma banda cover da gente mesmo". Eu só queria assinar embaixo, pois é justamente isso que encontramos quando vamos ao show dos caras ou ouvimos alguns dos seus recentes trabalhos. Por falar nisso deixo aqui a indicação de Aventuras II de 2016, discão com participações dos Paralamas do Sucesso, Zeca Pagodinho, Frejat, Seu Jorge entre outros.
Salve Salve Blitz!
-Gui Freitas
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