Clássicos Instantâneos

Não é porque são meus amigos não, mas eles não erram. Meus queridos das bandas Playmoboys e Oh! I Kill acabam de lançar um disco pra fechar com chave de ouro esse ano de 2025.

Eles, que vivem frequentando sites e mídias especializadas Brasil afora, com certeza vão continuar ainda mais fortes em 2026.

“Clássicos Instantâneos” é o nome da pedra, um título que já entrega a intenção das bandas: lançar um disco que marque a cena indie brasileira, com 10 faixas prontas para virar hit. Sério, eu já ouvi o álbum inteiro duas vezes seguidas e dá vontade de colocar todas as músicas na playlist Fresh Brasil da página. Inclusive, se você curte novidades, segue lá no Spotify.

“Nossa conversa antes de iniciar as gravações era no sentido de só fazermos o disco quando tivéssemos músicas que considerássemos ótimas”, diz Conrado Muylaert, líder da banda.

Pelos lançamentos até agora, parece que os caras estão no caminho certo: todos os cinco singles já marcaram presença em playlists relevantes do indie rock brasileiro.

Essa banda não está na estrada de hoje, não. Já faz tempo e com peso. Tocaram em festivais, dividiram palco com a lendária banda inglesa The Libertines. Em meados daquele ano, Carl Barât descobriu a balada “Baby, There’s No End”, procurou a banda e a faixa, que ainda tem participação da Ivy Hoodrave, fez a cabeça dos ingleses. Rolou até uma apresentação conjunta para pouco mais de 100 pessoas em Campos dos Goytacazes (RJ). A sintonia entre os músicos gerou destaque na mídia nacional e internacional, além do estouro do videoclipe no YouTube, ultrapassando meio milhão de visualizações.

Sem mais, porque eu sou suspeito pra falar desses caras. Você aí do outro lado da telinha: dá o play e depois me conta se é isso tudo mesmo! Bora prestigiar quem tá na estrada fazendo novos sons!

Disco maduro, com letras que têm muito a dizer e músicas que têm o poder de melhorar nossos dias. Parabéns, Berna, Romarinho, Conrado, Raphael e Leo.

-Gui Freitas