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Discão novo do Stereophonics

Finalmente, um excelente disco do Stereophonics depois de anos. Uma banda pela qual tenho grande estima e que, com muita sorte, tive a oportunidade de assistir ao vivo no Brasil, num show memorável, daqueles que você raramente verá de novo.


Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait tem sido muito elogiado na rodinha de amigos que curtem a banda. Afinal, os trabalhos anteriores pareciam apenas um amontoado de músicas lançadas por lançar, muita quantidade e pouca qualidade, especialmente vindo de uma banda que entregou “meteoros” em sequência durante anos.

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Este álbum começa lindo, caminha de forma perfeita e encerra melhor ainda. Talvez o segredo para um disco tão bom seja justamente ele ter menos de meia hora. Muitas vezes isso é necessário, feito para caber em um lado do vinil, a banda parece ter encontrado um jeito de não entregar mais um álbum “meia bomba”.


O Stereophonics confia no som que os levou a posições de gala, como manchetes de festivais na última década. A eufórica “Make It On Your Own” dá início à produção em grande estilo: uma música alegre e envolvente, com um toque de McAlmont & Butler em seu DNA. Outra delícia é a ousada e roqueira “Eyes Too Big For My Belly”, com uma pegada dos anos 70, imbuída de um toque de T. Rex, que mergulha com tudo em “War Pigs” para uma conclusão impetuosa.


Há também um punhado de influências country e americana, que remetem ao recente projeto paralelo de Kelly Jones, o Far From Saints.


Com mais de 30 anos de carreira e uma lista impressionante de conquistas, incluindo oito álbuns número 1, o Stereophonics consolidou seu status e respeito entre fãs, colegas e artistas de todas as gerações musicais, de Bob Dylan a David Bowie e Dua Lipa.

Este é o 13º disco da banda. Em meio a uma turnê mundial iminente, eles seguem firmes, consolidando sua posição como uma das bandas mais duradouras e queridas da nossa música. Seu talento para misturar a sensibilidade do rock com melodias vibrantes mantém o som atual e vivo, enquanto as letras introspectivas de Jones continuam a ressoar com o passar dos anos.


O Stereophonics nunca se acomodou, mas precisava, de fato, de um bom disco. E aqui está ele!


-Gui Freitas

 
 
 

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©2020 por Troque o Disco. Gui Freitas

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