Hoje é um dia muito especial, vamos falar do nascimento de um disco, este que torci e aguardei bastante para que pudesse chegar aos ouvidos do mundo.
Ele é compositor, guitarrista, vocalista e produtor, é também meu amigo e acaba de lançar seu primeiro disco.
Cake é o nome do diamante, a pedra contém 17 músicas em mais de uma hora de som, de uma viagem, com pitadas de psicodelia, brit song e tudo mais que um disco do alto escalão pode oferecer. Raridade nos dias de hoje um álbum tão cheio e longo, ótimo que tem gente fazendo isso.
Gus é um querido de longa data, nos conhecemos lá pelos idos de 2009 e ele sempre foi uma das pessoas que mais troquei ideias de som. Já ouvimos muitos discos na íntegra, piramos muito na fase da LadyBird, sua primeira banda, já discutimos por causa de som rs. Esse moço também tem um belo trabalho afrente da banda Sign Steelers e de quebra estava aqui comigo no inicio da Troque O Disco.
Uma das grandes tacadas desse disco foi a escolha a dedo de grandiosos músicos, entre eles os queridos Luís Couto, Adilson Badaró, Eduardo Ferreira, Sérgio Máximo, entre outros. Não tinha como dar errado.
Acompanhei um pouco do processo criativo ao longo desses meses e tinha uma noção do que viria, mas me surpreendeu ainda mais. Gus é um devorador de som, muito cuidadoso e perfeccionista com o que faz.
O disco abre bem com Dump Gloop e flui melhor ainda com as três em seguida, dando todo o clima para que você fique com mais vontade de ouvir faixa a faixa. Em uma das nossas conversas, Maia me disse que Korgality é uma dedicatória ao seu pai, que não está mais nesse mundo, ela que começa a dar números finais ao disco.
Sem me alongar e pretendendo voltar mais vezes para falar deste, sugiro que corra para pegar seu fone de ouvido e dar o play em Cake, já é um dos grandes lançamentos de 2024.
Avante, Gus!
-Gui Freitas
Comments