Kula Shaker sempre foi uma banda para bons ouvidos, pessoas que gostam do som desses caras eu já olho com um sentimento mais especial, vale lembrar que eles estão ai fazendo som, na ativa, amém.
Em fevereiro deste ano lançaram um disco de 13 faixas e quase uma hora, naquela sonoridade que marcou a banda em outros tempos.
Algumas de suas canções já vem sendo mastigadas por muitos que seguem as playlists aqui da Troque O Disco. Formação clássica reunida pela primeira vez desde 1999.
Natural Magick, novo disco do Kula Shaker, encontra a banda aproveitando o poder para lançar seu feitiço mais potente até agora, incorporando sermões psicodélicos ardentes, rave-ups de raga, pérolas pop cobertas de poeira estelar e mantras que melhoram o humor.
“Os fãs parecem gostar, acho que todos nós estamos muito animados com Natural Magick e sabíamos que tinha muita energia, há muita química de estar reunido com Jay, sentimento de voltar às nossas raízes em termos daquelas quatro pessoas originais, aquela unidade, muito de uma banda é sobre química e eu acho que quando uma banda trabalha em músicas juntas, o primeiro público é a própria banda. Se você é uma banda coesa, todos estão olhando uns para os outros para ver como reagem e então estão se alimentando das reações uns dos outros. Nós nos divertimos muito fazendo este álbum e acho que foi bem recebido, não leio críticas, mas vi algumas citações espalhadas e a maioria delas parecia boa.” - Disse: Crispian Mills.
O tecladista Jay Darlington que passou quase uma década com os Gallaghers no Oasis, está no time e isso é pura magia.
Voltando ao disco, o estilo bem conhecido da banda quer vibrar em sintonia com o ritmo de mudança rápida da vida moderna. Kula Shaker inicialmente içou sua bandeira de excentricidade vintage e paisagens sonoras místicas durante o auge do britpop. Com sucessos como Tattva e Hush de seu álbum multiplatinado K, eles capturaram os holofotes. Com Natural Magick o grupo está pronto para fazer um grande retorno, armada com sua mistura única de música e misticismo.
Vamos glorificar essa escalação titular e esse disco.
Uma salva de palmas para bandas antigas fazendo discos maravilhosos em pleno 2024.
-Gui Freitas
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