Com uma quantidade absurda de fãs aqui no Brasil, tendo em vista o mega show realizado no último Rock In Rio (2022), Post Malone figura entre os maiores da música mundial atualmente. Seus discos vendem como água no deserto. Para seu úlltimo lançamento, Twelve Carat Toothache, o público "xiou", apesar de estrear em segundo lugar no Top 200 da Billboard. Arrecadando 75% menos vendas na primeira semana e menos streams do que Hollywood's Bleeding. Com uma modesta capa, pouca ambição musical e uma produção emocional e liricamente complexa.
O príncipe do hip hop estava no estaleiro a mais de três anos, e com esse disco podemos notar que ele fugiu bem das suas linhagens anteriores, o cara amadureceu, é nítido. Dizer que a carreira de Post Malone foi excelente seria um eufemismo. Desde sua introdução à indústria da música em 2016, ele subiu ao topo das paradas mais rápido do que qualquer outro artista do seu tempo, cativando fãs ano após ano por meio de sucessos memoráveis como Rockstar e Circles.
Beerbongs & Bentleys e Hollywood's Bleeding, discos anteriores, visavam estritamente tocar na rádio e evitavam o tema de suas emoções. Neste trabalho de 2022 ele deixa de lado essa meta e oferece ao público instrumentais suaves e letras sutis que exigem várias audições para serem totalmente compreendidas.
Malone mergulha mais do que nunca nos tópicos sombrios com os quais ele flertou antes em sua música. Cobre tópicos como alcoolismo, depressão e ansiedade pandêmica. Enquanto sua habilidade natural de fazer sucessos é difícil de se livrar e surge com alguns refrões inacreditavelmente cativantes de vez em quando, o último projeto do cantor parece montado ao acaso.
Em suma, ele voltou depois de um grande hiato e isso com certeza é super importante para um artista. O mundo te adora, e os brasileiros mais ainda.
Ah, ele é figura certa no festival The Town em São Paulo.
Cheers Post Malone!
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