O rapaz lavou no Grammy realizado semanas atrás, álbum do ano foi o grande trófeu levado por ele naquela noite com o disco Harry’s House, nosso prato do dia.
A pandemia fez Harry Style finalmente descansar em seu conforto familiar da Inglaterra enquanto aprendia o que significava ser um filho, um irmão e um amigo, ele estava a cerca de 12 anos girando o mundo, possivelmente foi a primeira vez que isso aconteceu em toda sua carreira. Para os amantes de suas canções, um terceiro disco para dar sequencia ao estrondoso Fine Line, de 2019, seria uma missão daquelas, mas foi na sua casa que tudo começou a ganhar forma.
Elegantemente discreto, Harry's House não exige o mesmo nível de atenção de sua música anterior, um sinal de um artista que amadureceu. Introspectivo e autoconsciente, ele não busca mais aprovação e o resultado é um álbum cheio de autenticidade; exatamente o tipo de música que ele tocava em sua própria casa.
Melancólico e reflexivo, o disco parece menor do que sua última oferta, talvez não seja surpreendente para um álbum feito nas familiares quatro paredes da casa de campo de um amigo.
Harry's House parece o olhar mais íntimo da mente do cantor até hoje. Letras que insinuam mudanças, cura e amor, tudo isso num mundo em que respira demais esses pilares. O disco pode se encaixar no que chamamos de indie music facilmente.
Melhor do que eu, que sou apenas um amante da música, deixo as excelentes críticas pelo mundo, como por exemplo de:
Will Hodgkinson do New York Times, que definiu o disco como o próximo passo na "reinvenção francamente notável" da ex-estrela do One Direction. “É uma masterclass em se tornar um artista confiável sem alienar as hordas de fãs adolescentes que fizeram de você uma sensação pop em primeiro lugar".
Alexis Petridis, do The Guardian, descreveu a letra como "astuta - embora talvez não especialmente profunda". No entanto, isso não o impediu de declarar em uma crítica de quatro estrelas que "cada música parece um single". “É um terceiro álbum maduro que se destaca em sons evocativos de meados dos anos 80", escreveu Petridis, citando Prince e Steely Dan como comparações em algumas faixas.
Para a Rolling Stone, Syles é como "um Mick Jagger para nossa era mais iluminada".
O escritor Jon Dolan disse: "Ele conseguiu o truque perfeito de tornar sua música ao mesmo tempo elegante e refinada, mas também mais calorosa e íntima."
Faz tempo que esse lindão chegou ao patamar mais alto da música pop atual, ele tem tudo para fazer o que bem quiser com sua carreira, se é que me entende, tem potencial de sobra.
Nos vemos por ai.
-Gui Freitas
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