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The Bends- Radiohead: 30anos

Tem discão completando 30 anos hoje

The Bends é o segundo álbum de estúdio do Radiohead, lançado após o disco de estreia, Pablo Honey, que continha o single massivo “Creep”. O que uma banda poderia fazer para dar justiça a uma música tão poderosa dos anos 90, que surfou nas ondas do grunge e do indie rock? Como tornar o segundo álbum digno do tempo de todos? Não era uma tarefa fácil — e essa pressão não era exclusividade do Radiohead. A maioria das bandas dos anos 90 passou por isso: algumas não resistiram, outras seguiram em frente.


The Bends não seria tão poderoso se, 30 anos após seu lançamento, não estivéssemos aqui falando dele. Não sou nenhum especialista em Radiohead, mas acho que esse disco fez a banda crescer por conta própria.


Sem sombra de dúvidas, é um dos melhores álbuns de guitarra já feitos. The Bends é uma coleção de tesouros que vale o tempo e o esforço para aprender, conhecer e se tornar parte. Nenhuma música do Radiohead antes ou depois bate tão forte quanto “Bones” — minha opinião. O disco é repleto de sucessos. “Fake Plastic Trees” é um verdadeiro hino e, sempre que começa a tocar, me preparo para apreciá-la ainda mais naquele momento.

Na época, o grande debate na indústria musical era Blur vs. Oasis, mas o Radiohead estava trilhando um caminho próprio, mais progressivo, em direção ao art rock, um movimento amplamente impopular. Embora The Bends tenha sido agrupado no Britpop, fico com a impressão de que ninguém realmente fez um trabalho de guitarra tão bem quanto eles. O álbum soa diferente. A maioria das músicas tem um tom sombrio e melancólico — algo que, de certa forma, definiria a banda ao longo da carreira.


The Bends é um álbum absolutamente essencial no catálogo do Radiohead. Foi o disco que os levou de banda de um hit só a músicos que acreditavam na própria credibilidade como compositores e artistas.

Você pode até argumentar que OK Computer é o melhor lançamento do Radiohead até hoje, mas foi com The Bends que eles realmente se firmaram na consciência pública.


E você, o que tem a dizer sobre o disco e seus 30 anos?


-Gui Freitas

 
 
 

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©2020 por Troque o Disco. Gui Freitas

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