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Trinca de 96

Agora que vai baixando a poeira do lindo festival que fizemos, vamos retornando a nossa maior dádiva, falar de música. Sendo assim,preparei uma trinca de discos que marcaram o ano de 1996. Levei todos eles pra nossa página no Instagram e hoje compactei aqui em nosso site.


Virtual Insanity e Cosmic Girl, do Jamiroquai, foram umas das músicas mais tocadas ao redor do mundo durante o seu lançamento lá em 1996. A medida que os anos iam passando, a crescente do som e a fama do disco que elas faziam parte evoluia de forma extraordinária. Travelling Without Moving é um discasso, é magia pura, ainda mais se tratando do ano de seu nascimento, onde o grunge vivia seu ápice e o BritPop invadia todos os cantos do planeta.

Podemos definir o som de Jamiroquai como Acid Jazz? Acho que cabe. A mistura musical de funk, soul, R&B e influências de jazz fez deles um combo muito popular, que já comemorou seu avanço nas paradas europeias com seu álbum de estreia "Emergency On Planet Earth" (1993). "The Return Of The Space Cowboy" (1994) teve o mesmo sucesso e "Travelling Without Moving" finalmente chegou aos EUA. Mesmo que outras gravações tenham quase a mesma alta qualidade, o disco de 96 foi arrebatador, o melhor da sua carreira até então.

Traveling Without Moving atingiu um estrondo nos EUA e Jamiroquai tornou-se mais conhecido por seu single/vídeo de sucesso de 1997, Virtual Insanity. Você se lembra do vídeo, certo? Os pisos e móveis estavam se movendo, havia um jogo de espelhos, um corvo, e Kay estava dançando durante todo o calvário. Sim, havia até um chapéu bobo! Juntos, a música e o vídeo – que foi dirigido por Jonathan Glazer (Radiohead, Massive Attack) – limparam o chão no MTV Video Music Awards de 1997 e ganharam um Grammy de Melhor Performance Pop por um Duo ou Grupo com Vocais.


*Backstreet Boys:


O segundo disco marcante daquele ano. Esse por sinal foi campeão de vendas, tendo atingindo o ápice de fãs ao redor do mundo.


Loucura é olhar para trás e pensar que há 26 anos se via o estrondoso sucesso que foi o Backstreet Boys com seu debut. Um verdadeiro abre alas para mudar a vida daqueles meninos americanos. Você pode dizer que os Backstreet Boys tomaram conta dos anos 90 e você não estaria nada errado. Eles estavam a caminho de se tornar o grupo vocal mais vendido de todos os tempos.

Os membros dos Backstreet Boys nunca foram apenas um conjunto de rostos bonitos, nem foram a combinação de todos os rejeitados de um reality show, eles realmente cantavam com sinceridade e sabedoria e é isso que fez toda diferença. A Boyband marcou, como exemplo real vivido por mim afirmo facilmente que sempre que vou em algum lugar que posso colocar som, é só plugar "Quit Playing Games" do primeiro disco da banda, que eu não vejo uma pessoa se quer sem cantar, independente do gosto musical de cada um.


Este disco de 13 faixas abre com o single principal “We've Got It Goin' On”, e estamos direto naqueles sons de sintetizadores gordos, batidas fortes. Por fim, 1996 foi um ano inacreditável para os Backstreet Boys, que marcou a música mundial e dessa jamais esqueceremos, independente de qualquer sentido que a música faça pra você.


*Korn:



Para fechar essa trinca escolhi sair um pouco da minha zona de conforto e trazer um estilo pouquíssimo discutido em nossa página, som de peso, metal de prima.


Em 1996 o Korn lançava o seu segundo disco “Life Is Peachy”, liderado pelo vocalista Jonathan Davis, esse leão de jogo que rosna durante a música de abertura “Twist” como um orangotango excitável. Ao longo do álbum, sua voz alterna entre grunhidos e um som suave e angelical infantil – é instantaneamente reconhecível e eu gosto do contraste entre áspero e suave.


Pelo que li, Life is Peachy é um álbum consistente, nenhuma música se destaca como sendo a melhor, ao ouvir tive a mesma sensação e por isso achei correto frisar essa informação. O baixo é excelente, todos os instrumentos são bons, e os vocais são fantásticos também. Jonathan Davies soa muito forte e convincente. Eu não me incluo nessa, mas o que dizem é que A.D.I.D.A.S é o hino de todo adolescente rebelde. Uma coisa é certa, é música para pisar e sua influência na cena nu-metal é clara. As faixas são puro trash, hardcore e metal, é denso.

Músicas como: Chi, Good God, No Place to Hide e ADIDAS são fora da curva, selvageria pura, nos prende de alguma forma.


É dificil falar mais dessa banda e seja lá qual for a minha opinião, o Korn provavelmente não se importaria, eles não se desculpam por seu som. Os caras tem seu grande público e isso que importa pra eles.


Agradeço a vocês por terem interagido e acompanhado essa trinca de discos nascidos no ano de 96.


Até uma próxima série!



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